Me bateu uma angustiazinha, avassalando qualquer resquício daquela felicidade contagiosa que vinha sentindo. Tudo bem, é só um nó na garganta, daqueles que você é certo de que vai desaparecer feito mágica no outro dia. Mas incomoda...
Tudo e nada tem acontecido numa velocidade além do que eu poderia assimilar com perfeição e de repente, contrariando o lema radioheadiano de enxergar o mundo, nem tudo está em seu devido lugar.
Acho que é porque eu comecei a ouvir músicas velhas. Tá, não tão velhas, mas são músicas tipo a gente, que as vezes parece ter vivido o mundo aos 18 e se sente com 97 anos. Algumas músicas carregam memórias muito fortes, confesso sem exageros que chego a sentir cheiro em algumas. Músicas e perfumes me marcam demais. Já deixei de usar meu perfume preferido por ter usado em certos dias que passei com uma pessoa da qual não gosto de lembrar. O engraçado é que o cheiro do infeliz, mesmo, eu não lembro. Talvez isso seja bom, mas acho um impropério imenso não conseguir usar o perfume que eu tanto gostava pelo fato de sentir náuseas emocionais.
Enfim...Alguém no msn acabou de me dizer que eu devo procurar ajuda, porque essa história de DDA tá ficando tensa e eu tenho me perdido em assuntos com frequência. Não vou conseguir voltar a linha de raciocínio anterior.
E mudei das músicas densas pra Better da Regina Spektor e estou feliz outra vez. Nem vai dar pra continuar a falar sobre angústia. Só escrevo bem quando tô mal.
Concluo que preciso, na verdade, tratar a bipolaridade e não o déficit de atenção.
Volto na próxima bad.
XOXO :*
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