Pânico. São poucas as pessoas que podem descrever essa sensação com total propriedade. Seria o pânico, um sentimento?
De repente, você não controla mais o que pensa, nem o que sente, nem o que diz, nem como age. É como se tudo o que existe de legal em ser humano, desaparecesse. Você não responde à nada que não seja o medo, e tudo o que ele te diz, é pra FUGIR. Não te importa pra onde, pra quem ou DE QUEM.
As chamas 'Crises de ansiedade' são muitíssimo comuns por aqui. Ainda não desenvolvi Síndrome do Pânico, mas já me disseram pra estar preparada, que é algo iminente. Meu nervosismo vai além do que eu possa controlar.
E hoje eu senti algo que vai além de qualquer crise, vai além de qualquer ansiedade. Hoje eu estive nervosa, em prioridade, e estive assim por medo de te ver longe, por te ver ser tomado dos meus braços sem que eu pudesse fazer qualquer coisa pra impedir, por estar longe, por estar impotente.
Hoje, eu pensei em largar tudo pra trás. O que eu sinto, o que você supostamente sente, o que pode acontecer de bom ou todas as tragédias que eu talvez tivesse que suportar.
E foi de repente que o teu sorriso veio à minha memória. Foi de repente que o calor do teu abraço se fez real e eu pude te sentir aqui outra vez. Foi então que eu vi que trocaria meus dois braços por mais um dia ao seu lado.
Foi então que eu percebi que qualquer medo, qualquer insegurança, qualquer coisa que pudesse me machucar, era irrelevante perto do que eu sinto, perto daquele sorriso que estou habituada a abrir todo dia ao abrir os olhos e ao recuperar o poder da mente, lembrar que te tenho em algum lugar pensando em mim.
Eu estou realmente dispota a depositar todas as fichas, todas as esperanças e todas as forças em você. Sem medo, sem pressa.
Vou até o inferno pra sentir comigo outra vez.
Um comentário:
Interessante o texto. Realmente de vez em quando nos pegamos nessa situação.
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