Você surgiu assim, despretencioso, tímido e alcoolizado entre a luz das velas...E eu mal podia imaginar que em tão pouco tempo me sentiria embriagada por tudo o que você faz.
No início não tinha importância, era livre, era desapego. O início foi o melhor. Descobrindo você, seus cabelos, seus pedaços, seus pigmentos. E você queria me descobrir de volta.
De volta ao meu mundo, te deixei no seu e segui meus caminhos como sempre segui. Ficaram apenas as ótimas lembranças daquilo que era impossível de se repetir. Assim, sem dor, sem mágoa.
E eu mal podia imaginar que voltaria...Voltaria, e te encontraria ali outra vez, no susto, sorrindo.
Eu mal podia imaginar que você me tocaria outra vez e que, entre fumaças, copos e melodias, seríamos um do outro por algum tempo novamente. Ainda livres e desapegados, mas sem ânsia pelo desconhecido. Era novo, mas não imaculado. Podíamos sentir nossos gostos ainda presentes em tudo o que emanava dos nossos corpos naquele momento. Mas dessa vez, o dia teve que amanhecer e a Lua te pegou pelo braço, te chamou pra ir e você foi. Mas voltava, disse que voltava. Não voltou.
Você é assim, aparece quando a gente não espera e some quando sua ausência é sentida. Aquele dia não seria diferente. Apareceu de repente, me pegando no susto mais uma vez. Prometeu voltar e eu desacreditei. Mas não é que você voltou? Trouxe um novo par de olhos, que me olhavam de forma sóbria. Naquele dia você não era um amante embriagado, era simplismente você. E me fez rir e disse palavras doces. Naquele dia você sabia quem era, quem eu era, e o que queria. Seus olhos me prometeram voltar e eu acreditei. Os olhos não mentem.
Eu sabia que aquele dia fugiria de todas as regras, aquele dia era uma exceção onde tudo podia acontecer. O portão anunciou sua chegada como nunca...Eu sabia que você iria embora de manhã, quando acordasse. Mas não importava, nós tínhamos todo o tempo do mundo até que isso acontecesse. E foi assim que novamente, entre copos e estrelas, nos doamos outra vez a aquela atração incontestável. E foi assim que a noite se fez infinita. E foi assim que te fiz dormir com carinho. Eu mal podia imaginar que seria uma despedida.
Quando dei por mim, estava te procurando nos meus lençóis e eles foram realmente tudo o que encontrei. Sem promessas, sem esperanças. Um talvez inexistente.
Você voltou, mas dessa vez sem dívidas a pagar. Veio e foi como o vento. E eu parada ali, como uma estranha. Tão estranha quanto a sua aparição duas madrugadas depois. Tão bêbado quanto jamais havia visto. Acendeu a luz, me olhou, sorriu e caiu. Só levantou, como sempre, quando o dia amanheceu. Naquele dia, talvez você tivesse ficado...Mas agora eu era estranha, e agora eu sabia me esquivar. Você não ficou e posso dizer que como estranha, me saí muito bem numa das melhores noites da minha vida, e você não estava lá.
O amor próprio ressurgiu quando me fiz linda por mim e fui buscar a liberdade e o desapego que o possível sentimento que surgia havia me roubado.
O dia seguinte foi a prova de que eu havia conseguido.
A rua me chamou como se não quisesse nada, mas logo eu soube que queria. Por alguns segundos a mais, meu corpo caíria sobre o teu, mas o atraso fez com que meu toque encontrasse o metal do portão ao exato tempo que meus olhos, os seus. Me tocou e me olhou novamente com aqueles olhos sóbrios, profundos. Mas ao contrário do que eu pude imaginar, por culpa de uma terceira pessoa ou não, você mudou. De repente os olhos fugiram dos meus e mesmo ao meu lado, não sentia nada que nos conectasse. Você havia ido pra sempre e então, decidi mais uma vez tomar meu rumo, deixando claro que os meus braços e abraços te esperavam, tola. Iminente, eu não estava indo de fato. Você sabia disso, e você voltou. Mas o mundo gira e em questão de horas, vesti a liberdade que havia buscado e junto com ela, uma armadura impenetrável.
Você voltou e dessa vez, o estranho era você.
Era eu quem partia.
quarta-feira, 16 de dezembro de 2009
terça-feira, 27 de outubro de 2009
A Real Beleza.
Mais uma vez, dou as caras pra falar de beleza. Mas é que fiquei tão, mas tão feliz com o ocorrido, que precisava tagarelar sobre ele aqui.
Não consigo dormir sem assistir ao meu querido Jô. Muitas vezes as entrevistas estão caídas, mas a grande maioria é extremamente útil, nem que seja pra nos render boas risadas.
O que o Jô tem a ver com isso?
Tem a ver que semana passada (sim, semana passada. Eu enrolei esse post desde então) estava lá uma mulher que havia criado um novo conceito em fabricação de sutiãs. Nós, mulheres, sabemos como é difícil achar um sutiã em que caibamos perfeitamente. Os fabricantes pensam que somos todas iguais, pensam no sutiã como algo pra sustentar e modelar peitinhos e ponto, esquecem que eles não sustentam apenas seios, as costas estão ali também, e aí? Como se toda mulher de peito grande tivesse costas largas, ou mulheres de seios pequeninos, costas pequenas e assim por diante.
Daí surgiu a idéia de fabricar sutiãs com outras medidas. A Moça da entrevista (que esqueci o nome, perdão) criou uma irmã pra nossa conhecida fita métrica: a fita floral. Ela media os seios na altura dos mamilos e o resultado seria dois nomes de flores, tipo, hortência e margarida, então media a circunferência das costas, que também resultaria em dois nomes de flores, mas o legal era que os nomes eram previamente relacionados, então se na altura dos seios tínhamos hortência e margarida e na circunferência das costas tivéssemos lírio e margarida...Tcharââm! A Mulher seria margarida (que apareceu nas duas medidas) e teria um sutiã apropriado pro seu biotipo. Lindo, não?
Dai que eu não vim aqui pra contar isso, mas não podia chegar aqui falando do ápice da entrevista diretamente, uh?
Eis que entra a modelo, pra que fosse demonstrado o uso da tal fita floral. A Modelo era linda, lindíssima, Jô babou e falou da moçoila o resto da entrevista tooooda e..Ela tinha pneus! Ela tinha PNEUS! E também tinha gordura localizada, celulite e estria! Ela era linda, e era uma mulher NORMAL! Nada de modelo esquelética ou gostosona com tudo no lugar, minha gente!
Depois, chamou outras moças pra falar sobre o biquine perfeito e...OUTRA VEZ MULHERES NORMAIS!
Uma garotinha de 18 aninhos (como a moça que voz fala), magrinha, mas tinha aquelas gordurinhas criadas pelo uso de calça baixa, uma mulher que, na minha opinião, é a verdadeira mulher boa: tinha peitões, bundão, pernão e...BARRIGA! Não uma barriga absurda, mas uma barriguinha, ué. E tinha celulites e estrias também. Ninguém deixou de fazer 'fiu fiu' por isso. Tinha também uma senhora de 54 anos que, MEU DEUS, tinha uma barriga invejável, chapada, tanquinho, linda! Mas era uma senhora de 54 anos e a gravidade não perdoou o bumbum, as pernas e o músculo do tchau. Pra fechar com chave de outro tínhamos uma grávida e..UMA PÓS-PARTO! Sim, a moçoila tinha tido filho a 2 meses e não se chamava Carolina Dieckmann, logo, a barriga ainda estava flácida, com os músculos estirados e tals...TODAS LINDAS, DIVAS, INCRÍVEIS!
Mulheres de verdade na Tv, desfilando de biquine e lingerie.
Tudo isso pra falar que agora me sinto melhor. Me sinto linda com o meu peito desproporcional, com a minha perna fina e mole, com as celulitinhas, com as gordurinhas na pança...LINDA!
Passei a semana toda de regime, mesmo tendo assistido ao programa, mas isso porque, claro, todas temos que nos cuidar como já disse num post anterior e haviam 5 quilinhos indesejáveis aqui (2 e meio já foram embora, UHUL). Mas as estrias, as celulites, as molenguisses e tudo mais não somem com regime e a gente sempre fica se achando umas merdas por isso.
Somos normais, lindas e as nossas gordurinhas localizadas são mesmo é excesso de gostosura, minhas queridas!
Fora do normal são elas, as boazudas da TV!
*Esse post não é pra ninguém sair comendo e dormindo o resto da vida, porque 'não faz mal ser gorda'. Jamais! É só pra mostrar que a gente tem que se aceitar e se gostar, porque não é todo mundo que é beneficado pela genética e nasce com Perfeição no sobrenome e são justamente essas sortudas que a gente vê na tv, nas revistas, na internet. A gente não tem que se odiar por isso e passar a viver de alface, mas também não dá pra deixar de se cuidar, uh?
Não consigo dormir sem assistir ao meu querido Jô. Muitas vezes as entrevistas estão caídas, mas a grande maioria é extremamente útil, nem que seja pra nos render boas risadas.
O que o Jô tem a ver com isso?
Tem a ver que semana passada (sim, semana passada. Eu enrolei esse post desde então) estava lá uma mulher que havia criado um novo conceito em fabricação de sutiãs. Nós, mulheres, sabemos como é difícil achar um sutiã em que caibamos perfeitamente. Os fabricantes pensam que somos todas iguais, pensam no sutiã como algo pra sustentar e modelar peitinhos e ponto, esquecem que eles não sustentam apenas seios, as costas estão ali também, e aí? Como se toda mulher de peito grande tivesse costas largas, ou mulheres de seios pequeninos, costas pequenas e assim por diante.
Daí surgiu a idéia de fabricar sutiãs com outras medidas. A Moça da entrevista (que esqueci o nome, perdão) criou uma irmã pra nossa conhecida fita métrica: a fita floral. Ela media os seios na altura dos mamilos e o resultado seria dois nomes de flores, tipo, hortência e margarida, então media a circunferência das costas, que também resultaria em dois nomes de flores, mas o legal era que os nomes eram previamente relacionados, então se na altura dos seios tínhamos hortência e margarida e na circunferência das costas tivéssemos lírio e margarida...Tcharââm! A Mulher seria margarida (que apareceu nas duas medidas) e teria um sutiã apropriado pro seu biotipo. Lindo, não?
Dai que eu não vim aqui pra contar isso, mas não podia chegar aqui falando do ápice da entrevista diretamente, uh?
Eis que entra a modelo, pra que fosse demonstrado o uso da tal fita floral. A Modelo era linda, lindíssima, Jô babou e falou da moçoila o resto da entrevista tooooda e..Ela tinha pneus! Ela tinha PNEUS! E também tinha gordura localizada, celulite e estria! Ela era linda, e era uma mulher NORMAL! Nada de modelo esquelética ou gostosona com tudo no lugar, minha gente!
Depois, chamou outras moças pra falar sobre o biquine perfeito e...OUTRA VEZ MULHERES NORMAIS!
Uma garotinha de 18 aninhos (como a moça que voz fala), magrinha, mas tinha aquelas gordurinhas criadas pelo uso de calça baixa, uma mulher que, na minha opinião, é a verdadeira mulher boa: tinha peitões, bundão, pernão e...BARRIGA! Não uma barriga absurda, mas uma barriguinha, ué. E tinha celulites e estrias também. Ninguém deixou de fazer 'fiu fiu' por isso. Tinha também uma senhora de 54 anos que, MEU DEUS, tinha uma barriga invejável, chapada, tanquinho, linda! Mas era uma senhora de 54 anos e a gravidade não perdoou o bumbum, as pernas e o músculo do tchau. Pra fechar com chave de outro tínhamos uma grávida e..UMA PÓS-PARTO! Sim, a moçoila tinha tido filho a 2 meses e não se chamava Carolina Dieckmann, logo, a barriga ainda estava flácida, com os músculos estirados e tals...TODAS LINDAS, DIVAS, INCRÍVEIS!
Mulheres de verdade na Tv, desfilando de biquine e lingerie.
Tudo isso pra falar que agora me sinto melhor. Me sinto linda com o meu peito desproporcional, com a minha perna fina e mole, com as celulitinhas, com as gordurinhas na pança...LINDA!
Passei a semana toda de regime, mesmo tendo assistido ao programa, mas isso porque, claro, todas temos que nos cuidar como já disse num post anterior e haviam 5 quilinhos indesejáveis aqui (2 e meio já foram embora, UHUL). Mas as estrias, as celulites, as molenguisses e tudo mais não somem com regime e a gente sempre fica se achando umas merdas por isso.
Somos normais, lindas e as nossas gordurinhas localizadas são mesmo é excesso de gostosura, minhas queridas!
Fora do normal são elas, as boazudas da TV!
*Esse post não é pra ninguém sair comendo e dormindo o resto da vida, porque 'não faz mal ser gorda'. Jamais! É só pra mostrar que a gente tem que se aceitar e se gostar, porque não é todo mundo que é beneficado pela genética e nasce com Perfeição no sobrenome e são justamente essas sortudas que a gente vê na tv, nas revistas, na internet. A gente não tem que se odiar por isso e passar a viver de alface, mas também não dá pra deixar de se cuidar, uh?
segunda-feira, 28 de setembro de 2009
Maioridade.
Discordo totalmente daquelas frases que a gente recebe em scraps e cartões todos os anos: Aproveita que só se faz 12 anos uma vez na vida!
Eu completei cada um desses dezoito apenas uma vez e creio que com todo mundo seja assim. Pelo menos, eu nunca conheci ninguém que tenha completado 17 anos duas vezes.
A não ser aquelas tias que completam 35 anos quando você nasce e quando debuta, eles continuam lá, intocáveis na boca enrugada a cada pergunta indiscreta sobre os anos vividos.
Passei por 18 primaveras (literalmente, ela chega um dia depois do aumento das minhas velinhas) e posso garantir que até então nunca tinha me sentido mudada com 365 dias a mais nas costas, mas aos 18, aí sim, meu caro, a coisa muda.
Você vai dormir um adolescente inconsequente e acorda um adulto responsável.
Esse adulto pode dirigir, comprar bebidas no supermercado, fazer piercings e tatuagens sem autorização de ninguém, parcelar compras nas Casas Bahia, sair da escola mais cedo sem precisar ligar pra mãe, ser preso, é obrigado a votar...
Você acorda e é definitivamente dono do próprio nariz.
O que me mudou?
Havia um pedacinho vazio, como se faltasse algo...Agora não falta mais.
Agora eu existo.
Eu completei cada um desses dezoito apenas uma vez e creio que com todo mundo seja assim. Pelo menos, eu nunca conheci ninguém que tenha completado 17 anos duas vezes.
A não ser aquelas tias que completam 35 anos quando você nasce e quando debuta, eles continuam lá, intocáveis na boca enrugada a cada pergunta indiscreta sobre os anos vividos.
Passei por 18 primaveras (literalmente, ela chega um dia depois do aumento das minhas velinhas) e posso garantir que até então nunca tinha me sentido mudada com 365 dias a mais nas costas, mas aos 18, aí sim, meu caro, a coisa muda.
Você vai dormir um adolescente inconsequente e acorda um adulto responsável.
Esse adulto pode dirigir, comprar bebidas no supermercado, fazer piercings e tatuagens sem autorização de ninguém, parcelar compras nas Casas Bahia, sair da escola mais cedo sem precisar ligar pra mãe, ser preso, é obrigado a votar...
Você acorda e é definitivamente dono do próprio nariz.
O que me mudou?
Havia um pedacinho vazio, como se faltasse algo...Agora não falta mais.
Agora eu existo.
quarta-feira, 2 de setembro de 2009
Lado Fútil.
Percebi, ali do ladinho, que só marquei blogs de beleza e parei pra pensar na importância que essa suposta futilidade representa.
No meu caso não seria taaanta futilidade assim, já que é disso que eu vou fazer minha vida e ser quando crescer, mas acho que independente de carreira, todo mundo deveria se informar mais sobre como se cuidar.
Acho que as pessoas não se cuidam em nenhum aspecto. Não cuidam da saúde, não cuidam do espírito e muito menos da aparência.
Somos bombardeados com revistas de gente bonita, impecavelmente maquiada, ditando moda, e isso realmente nos dá uma aparência de que o mundo se importa com isso. Mas nem tudo que parece, é. E nem tudo que é feito, é feito direito.
Meu maior sonho profissional é poder pegar uma mulher acabada, com o picumã num constante bad hair day, carregando um par de taturanas em cima dos zóios, com a pele cheia de poros cuspindo óleo, vestindo uma legging branca, marcando as celulites e apertando as banhas, que ficam mais ressaltadas ainda pela blusinha de viscolycra e...TRANSFORMAR! *-*
Passo o dia olhando pra gente bonita disfarçada de Ugly Betty e morrendo de vontade de correr atrás da criatura com, pelo menos, uma pinça nas mãos.
Pior que essa criatura, só a fiota que quer se arrumar, mas não consegue. Passa o lápis do 1,99 no olho, que nunca pega, por mais buracos que você abra na sua linha d'água de tanto esfregar, mas na primeira oportunidade, o danado derrete e começa a escorrer uns pigmentos muito loucos que a gente não consegue imaginar de onde surgiram. Pra combinar, uma sombrinha prata até a tampa da sobrancelha as 7 da manhã, ou então uma sombrinha verde pra combinar com a rasteirinha e...CHEGA, É APOCALIPSE!
Tudo gente feia que não se cuida ou tá tentando se ajeitar da forma errada e só tá piorando.
Nos dois casos, o que falta é senso.
Ou espelho em casa.
Não sei se é pelo fato de ser vaidosa desde os primórdios da minha vidinha, mas não imagino por que diabos um ser vai nem que seja até a padaria sem, pelo menos, lápis de olho, blush e rímel. Também não sei o que se passa pela mente da cidadã que vai no bar da esquina comprar R$ 2,00 de dadinhos com uma produção no maior estilo Lady Kate.
Não sei como um ser deixa sua cara ser invadida por vulcões acneicos, nem como uma criatura não percebe que não entra mais nem num jeans 46 e quer usar um 38. Bom, aí o erro vem um pouco antes, quando o mesmo ser não percebeu que estava ultrapassando a linha tênue entre a gostosura e a gordura.
Somos todas mulheres normais, com celulite, estria, pancinha sexy...Mas, vamos cagar sem precisar sentar em cima! Pelo amor...
E o mesmo vale pros homens. Não é porque você é macho que tem que ser seguidor assíduo do estilo de vida Shrek de ser, e nem é porque você se cuida e fica gatchénho que perde seu H maiúsculo.
Beleza enche os nossos olhos, e não faz mal pra ninguém.
No meu caso não seria taaanta futilidade assim, já que é disso que eu vou fazer minha vida e ser quando crescer, mas acho que independente de carreira, todo mundo deveria se informar mais sobre como se cuidar.
Acho que as pessoas não se cuidam em nenhum aspecto. Não cuidam da saúde, não cuidam do espírito e muito menos da aparência.
Somos bombardeados com revistas de gente bonita, impecavelmente maquiada, ditando moda, e isso realmente nos dá uma aparência de que o mundo se importa com isso. Mas nem tudo que parece, é. E nem tudo que é feito, é feito direito.
Meu maior sonho profissional é poder pegar uma mulher acabada, com o picumã num constante bad hair day, carregando um par de taturanas em cima dos zóios, com a pele cheia de poros cuspindo óleo, vestindo uma legging branca, marcando as celulites e apertando as banhas, que ficam mais ressaltadas ainda pela blusinha de viscolycra e...TRANSFORMAR! *-*
Passo o dia olhando pra gente bonita disfarçada de Ugly Betty e morrendo de vontade de correr atrás da criatura com, pelo menos, uma pinça nas mãos.
Pior que essa criatura, só a fiota que quer se arrumar, mas não consegue. Passa o lápis do 1,99 no olho, que nunca pega, por mais buracos que você abra na sua linha d'água de tanto esfregar, mas na primeira oportunidade, o danado derrete e começa a escorrer uns pigmentos muito loucos que a gente não consegue imaginar de onde surgiram. Pra combinar, uma sombrinha prata até a tampa da sobrancelha as 7 da manhã, ou então uma sombrinha verde pra combinar com a rasteirinha e...CHEGA, É APOCALIPSE!
Tudo gente feia que não se cuida ou tá tentando se ajeitar da forma errada e só tá piorando.
Nos dois casos, o que falta é senso.
Ou espelho em casa.
Não sei se é pelo fato de ser vaidosa desde os primórdios da minha vidinha, mas não imagino por que diabos um ser vai nem que seja até a padaria sem, pelo menos, lápis de olho, blush e rímel. Também não sei o que se passa pela mente da cidadã que vai no bar da esquina comprar R$ 2,00 de dadinhos com uma produção no maior estilo Lady Kate.
Não sei como um ser deixa sua cara ser invadida por vulcões acneicos, nem como uma criatura não percebe que não entra mais nem num jeans 46 e quer usar um 38. Bom, aí o erro vem um pouco antes, quando o mesmo ser não percebeu que estava ultrapassando a linha tênue entre a gostosura e a gordura.
Somos todas mulheres normais, com celulite, estria, pancinha sexy...Mas, vamos cagar sem precisar sentar em cima! Pelo amor...
E o mesmo vale pros homens. Não é porque você é macho que tem que ser seguidor assíduo do estilo de vida Shrek de ser, e nem é porque você se cuida e fica gatchénho que perde seu H maiúsculo.
Beleza enche os nossos olhos, e não faz mal pra ninguém.
segunda-feira, 24 de agosto de 2009
Cheirinho de novo.
Ahá!
Agora sim isso tem quase uma cara decente de blog. Ainda não tá perfeito, mas tá melhorzinho.
Perfeito ele nunca vai ficar, na verdade. Seja pelo template, pelos posts, sempre vai haver algo errado. Virginiana perfeccionista paranóica pride.
As aulas voltaram, a vida voltou em consequência. Férias são sonhos, ilusões. Ou vai me dizer que a sua vida é sempre assim, viagens, só pessoas queridas em volta, nem pensar em encontrar seu chefe ou aqueles viados da sua sala que te fazem vomitar todas as manhãs, preguiça, comida, ócio...Ai ai, chega! Que dá saudade...Agora, só em dezembro.
Em dezembro tem natal. Eu sempre fico deprimida nas festas de fim de ano, principalmente com aquelas musiquinhas com sininhos natalinos que tocam nas lojas enquanto nós gastamos metade do salário do próximo ano em cheques pré-datados e cartão de crédito.
Pra mim isso não é uma realidade, só compro presente pra uma dúzia de pessoas que realmente me importam, mas é a realidade de 90% da população.
Falando em compras, meu consumismo anda desenfreado. Ou não. Tudo depende do seu conceito de consumismo desenfreado.
Pra mim, consumista compulsiva é aquela amiga que não abusa dos chequinhos pré e do amigo mastercard no natal, é o ano todo. Eu não tenho nem um ticket alimentação, quanto mais um mastercard internacional. Logo, só compro a vista. Logo, só gasto o que eu tenho.
Tá, não sou uma consumista retardada. Mas as vezes eu penso que deveria parar de comprar porcarias e guardar meu dinheiro pra coisas úteis futuramente.
Tipo, um carro.
Faço dezoitinho daqui a alguns dias!
Minha irmã quer que eu faça uma festa a fantasia, pra ela vir vestida de geladeira. Eu mereço e não duvido, ela é retardada. Vamos vestir a Gigi de Joaninha!
Gigi faz 6 meses daqui a pouco...O tempo passa...
Passa tão rápido que eu acabo de me dar conta de que tenho trabalhos pra terminar. Em um deles, nem o Tio Gugôu sabe me ajudar, tá osso.
"Osso", o que é isso Dona Aliny?
É, depois dessa eu vou realmente estudar...
Agora sim isso tem quase uma cara decente de blog. Ainda não tá perfeito, mas tá melhorzinho.
Perfeito ele nunca vai ficar, na verdade. Seja pelo template, pelos posts, sempre vai haver algo errado. Virginiana perfeccionista paranóica pride.
As aulas voltaram, a vida voltou em consequência. Férias são sonhos, ilusões. Ou vai me dizer que a sua vida é sempre assim, viagens, só pessoas queridas em volta, nem pensar em encontrar seu chefe ou aqueles viados da sua sala que te fazem vomitar todas as manhãs, preguiça, comida, ócio...Ai ai, chega! Que dá saudade...Agora, só em dezembro.
Em dezembro tem natal. Eu sempre fico deprimida nas festas de fim de ano, principalmente com aquelas musiquinhas com sininhos natalinos que tocam nas lojas enquanto nós gastamos metade do salário do próximo ano em cheques pré-datados e cartão de crédito.
Pra mim isso não é uma realidade, só compro presente pra uma dúzia de pessoas que realmente me importam, mas é a realidade de 90% da população.
Falando em compras, meu consumismo anda desenfreado. Ou não. Tudo depende do seu conceito de consumismo desenfreado.
Pra mim, consumista compulsiva é aquela amiga que não abusa dos chequinhos pré e do amigo mastercard no natal, é o ano todo. Eu não tenho nem um ticket alimentação, quanto mais um mastercard internacional. Logo, só compro a vista. Logo, só gasto o que eu tenho.
Tá, não sou uma consumista retardada. Mas as vezes eu penso que deveria parar de comprar porcarias e guardar meu dinheiro pra coisas úteis futuramente.
Tipo, um carro.
Faço dezoitinho daqui a alguns dias!
Minha irmã quer que eu faça uma festa a fantasia, pra ela vir vestida de geladeira. Eu mereço e não duvido, ela é retardada. Vamos vestir a Gigi de Joaninha!
Gigi faz 6 meses daqui a pouco...O tempo passa...
Passa tão rápido que eu acabo de me dar conta de que tenho trabalhos pra terminar. Em um deles, nem o Tio Gugôu sabe me ajudar, tá osso.
"Osso", o que é isso Dona Aliny?
É, depois dessa eu vou realmente estudar...
sábado, 22 de agosto de 2009
Everybody's Changing.
Blog novo, casa nova.
Os motivos são simples: A gente cansa, e então, a gente muda.
A gente cansa do provedor limitado, a gente cansa das leituras, a gente cansa da mesmice, a gente cansa da gente. E então, a gente se reinventa.
Daí então o endereço novo...
Vivendo no maior estilo 'Payé, Balayé, Oublié', lindas palavrinhas from France saídas da garganta de Edith Piaf...
"Não, nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Está pago, varrido, esquecido.
Não me importa o passado!"
As mudanças têm sido muitas por aqui. É como olhar pra você e pra sua vida a 1 ano atrás e não se reconhecer no vazio.
Acho que cresci mais um pouco e enjoei de algumas coisas, jogando fora tudo aquilo que não acrescentava nada, aquilo que já foi meu e hoje não faz mais parte de quem sou.
Pequenos detalhes transformam toda uma vida e eu percebi que não precisava mais de um blog pra desabafar, precisava de um blog pra botar a boca no mundo, seja pra falar sobre a seca no sertão ou sobre o novo esmalte que comprei. Precisava de um blog pra me botar dentro dele, pra mostrar meu lado culto e meu lado fútil, meu lado bom e meu lado ruim, meu lado feliz e meu lado triste. Mostrar meu eu, que não é mais o mesmo de quando comecei o blog anterior.
Como nem tudo muda...São 6 da manhã e estou com os olhos murchos, implorando descanso. Não sei não ceder a pressão das olheiras que me dizem que se eu não for agora, amanhã estarão tão piores que nenhum corretivo no mundo vai ser capaz de camuflar.
Como eu sei que quando elas prometem, elas cumprem, vou me retirar para os meus cobertores quentinhos e dormir até o almoço. Sábado é lindo.
P.s.¹: Ignorem as abobrinhas publicadas. Se entendam com meu sono amanhã (depois do meio dia, claro)
P.s.²: Preciso aprender a usar crase e largar mão do preconceito contra a reforma ortográfica.
Os motivos são simples: A gente cansa, e então, a gente muda.
A gente cansa do provedor limitado, a gente cansa das leituras, a gente cansa da mesmice, a gente cansa da gente. E então, a gente se reinventa.
Daí então o endereço novo...
Vivendo no maior estilo 'Payé, Balayé, Oublié', lindas palavrinhas from France saídas da garganta de Edith Piaf...
"Não, nada de nada...
Não! Eu não lamento nada...
Está pago, varrido, esquecido.
Não me importa o passado!"
As mudanças têm sido muitas por aqui. É como olhar pra você e pra sua vida a 1 ano atrás e não se reconhecer no vazio.
Acho que cresci mais um pouco e enjoei de algumas coisas, jogando fora tudo aquilo que não acrescentava nada, aquilo que já foi meu e hoje não faz mais parte de quem sou.
Pequenos detalhes transformam toda uma vida e eu percebi que não precisava mais de um blog pra desabafar, precisava de um blog pra botar a boca no mundo, seja pra falar sobre a seca no sertão ou sobre o novo esmalte que comprei. Precisava de um blog pra me botar dentro dele, pra mostrar meu lado culto e meu lado fútil, meu lado bom e meu lado ruim, meu lado feliz e meu lado triste. Mostrar meu eu, que não é mais o mesmo de quando comecei o blog anterior.
Como nem tudo muda...São 6 da manhã e estou com os olhos murchos, implorando descanso. Não sei não ceder a pressão das olheiras que me dizem que se eu não for agora, amanhã estarão tão piores que nenhum corretivo no mundo vai ser capaz de camuflar.
Como eu sei que quando elas prometem, elas cumprem, vou me retirar para os meus cobertores quentinhos e dormir até o almoço. Sábado é lindo.
P.s.¹: Ignorem as abobrinhas publicadas. Se entendam com meu sono amanhã (depois do meio dia, claro)
P.s.²: Preciso aprender a usar crase e largar mão do preconceito contra a reforma ortográfica.
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